Lixo produzido nos municípios LIPOR desce mais de 2% no primeiro semestre de 2022
No 1º semestre de 2022, a LIPOR registou decréscimo na produção de lixo na sua área de atuação, com um total de 185 231,04 toneladas rececionadas, o que representa -2,12% que no mesmo período de 2021. De realçar ainda que no mesmo períodoa LIPOR depositou em aterro somente 20 toneladas dos resíduos.
Em comunicado, a entidade gestora refere ainda que aproveitou todo o seu potencial valorizando-o na sua Central de Valorização Energética o que permitiu, neste 1º semestre de 2022, a exportação para a rede nacional da EDP de 83 200 MWh de energia elétrica.
Quanto aos materiais entregues para reciclagem, a LIPOR recebeu cerca de 31 510,99 toneladas nos Ecopontos, Ecocentros e Zonas de Recolha Seletiva Porta a Porta, o que significa um crescimento de 3,94% relativamente ao período homólogo de 2021, essencialmente de papel/cartão, plástico e vidro.
Foram ainda recebidas 22 802,75 toneladas de biorresíduos recolhidos seletivamente, resultado que, comparativamente a 2021, representa um aumento de 16,01%, “justificado pela aposta na implementação de novos projetos de recolha seletiva porta a porta, de proximidade com contentores de acesso condicionado e do retorno da atividade da restauração, já que no 1º semestre de 2021 ainda se vivia uma altura de desconfinamento parcial deste setor”, refere a nota de imprensa.
“Os produtos LIPOR - nomeadamente os Recicláveis (papel e cartão, plásticos, vidro e metais), o Composto Orgânico Nutrimais® e a Energia Elétrica exportada - tiveram um impacto positivo na redução de emissões para a atmosfera noutros setores económicos na ordem das 56.028 tCO2e (ver Nota 1) o que equivale ao consumo de eletricidade de mais de 6400 famílias durante 1 ano”. A LIPOR e os seus Municípios criaram um Sistema de Valorização de resíduos com parâmetros ambientais de excelência internacional, que eliminou todas as lixeiras da região, reduziu o envio de resíduos para Aterro a valores mínimos valorizando, assim, praticamente 100% dos seus resíduos, elevando a qualidade de vida de mais de 1 milhão de habitantes do Grande Porto.”