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Serviços Municipalizados de Leiria lançam campanha para travar uso indevido da água

Serviços Municipalizados de Leiria lançam campanha para travar uso indevido da água

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria acabam de lançar uma campanha para travar o uso indevido da água, numa iniciativa denominada “O roubo de água é crime”.


Em 2021, revelou a entidade, “foram registados cerca de 145 usos indevidos” de água, sendo que, este ano, até maio, esse número é já de 115. Nos casos que estão a ser agora detetados vai ser feita participação criminal, adiantou Carla Faustino, chefe de divisão comercial dos SMAS.


Segundo uma nota de imprensa, com esta campanha os SMAS de Leiria “pretendem alertar e travar a disseminação dos usos de água não autorizados”.


Carla Faustino explicou que as situações mais frequentes de usos indevidos passam por “danos no contador que impedem a correta contagem do consumo real efetuado, a violação do selo colocado no contador, o consumo de água da rede sem contrato ou a ligação a um ponto de água para consumo sem autorização”.


No comunicado, é ainda explicado que, “atualmente, está em curso um plano de deteção de consumos ilícitos e as equipas estão no terreno no sentido de os identificar e proceder em conformidade com a legislação em vigor”.


As “equipas sensibilizam os infratores, dando conta das consequências desta prática, e apelam para a não reincidência, reforçando que se trata de um ilícito previsto no Código Penal, que acarreta custos previstos no tarifário e no regulamento dos SMAS de Leiria”.


“Sabemos que os usos ilícitos mais comuns são as ligações diretas a ramais antes de serem instalados os contadores de água, violação do contador e acessos através de bocas de incêndios. Estas infrações prejudicam o ambiente e a todos nós, e têm custos acrescidos”, é esclarecido.


Na nota de imprensa, onde elenca os custos para os clientes destas situações, os SMAS de Leiria alertam que “a utilização de água da rede de abastecimento sem fazer contrato de água é ilegal” e que “intervenções na rede de abastecimento sem autorização podem comprometer o fornecimento e a qualidade da água”.


Carla Faustino acrescentou que todos estes casos representam perda de água para a empresa, que afeta a sua “sustentabilidade financeira e ambiental, com repercussões na tarifa para os clientes cumpridores”.

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